A Prefeitura de Lauro de Freitas gasta 43
milhões para acabar com o Kartódromo Internacional Ayrton Senna, construir
centro de treinamento e Confederação Brasileira de Judô devolve as instalações
para Sudesb.
 |
Pilotos do Kart protestam em frente ao Elefante Azul. |
Por: Miguel Brusell com informações do Olhar Olímpico
Como diz por estas bandas: A Bahia ficou sem
tico nem teco. Na manhã deste sábado, pilotos mecânicos e apaixonados pelo
kartismo participaram de um protesto contra a Prefeitura de Lauro de Freitas
que quer transformar o que restou do ex-Internacional Kartódromo Ayrton Senna
em alojamento para ambulantes da Praia de Ipitanga.
Hoje, aquele centro que foi construído para ser
o fim do Kart na Bahia e o futuro do Judô, o Centro Pan-Americano de Judô, construído
com verbas do governo federal (R$ 19,8 milhões), do governo da Bahia (R$ 18,3
milhões) e da Confederação Brasileira de Judô (R$ 5,1 milhões), o CT em Lauro
de Freitas, na região metropolitana de Salvador, passaria a ser a casa do judô
está abandonado e foi devolvido à Sudesb.
O Elefante Azul tem alojamento para 72 atletas
nunca teve residentes. Um ginásio climatizado para treinamentos e competições,
um auditório para 200 pessoas, a academia, o restaurante, a piscina
semi-olímpica, a quadra poliesportiva de 18x36m², as salas de apoio e a
arquibancada para 1.900 lugares foram pouco usados. "Finalizado o ciclo
olímpico, mesmo antes da Olimpíada do Rio, o centro não foi utilizado como
prioridade pela confederação. Quando ele voltou para o estado, o argumento é
que a CBJ não tinha condição de bancar o custeio do equipamento, que hoje é de
R$ 1 milhão por ano. Em 2016, ele já não era o centro de referência da
modalidade. Deixou de ser antes mesmo de existir".
Enquanto isto, o kart baiano segue brigando por
um espaço.
Comente